sábado, 26 de abril de 2014

[Filmes] #2 Mystic Pizza (1988)

Esse é um dos primeiros filmes da Julia Roberts, que divide o papel de protagonista com a Lili Taylor e a Annabeth Gish. Mas claro, a Julinha já roubava muito a cena. Com os cabelos esvoaçantes, muito antes de dar vida a Vivian Ward, a prostituta dos contos de fadas de Uma Linda Mulher.
Mystic Pizza tem uma história bem leve e trata da chegada da vida adulta e o adeus à adolescência. A trama é concentrada na vida de três amigas luso-americanas. Kat (Annabeth Girsh) é a garota inteligente e trabalhadora, com passagem certa para Yale, estudar astronomia. Ela trabalha no restaurante Mystic Pizza e arrumou um trabalho de babá para juntar dinheiro para a faculdade. No novo trabalho novo, ela conhece Tim(William R. Moses), um pai que está em processo de separação. Ela acaba se apaixonando por ele e eles acabam vivendo um romance um pouco complicado. Daisy (Julia Roberts) é o oposto da irmã Kat, o que leva as duas a brigarem muito. Daisy é super bonita e usa isso sempre a seu favor. Vive em busca de um amor que a tire de Mystic e acaba encontrando em Charlie (Adam Storke), sua possível passagem para longe de Mystic.Charlie é bonito e rico, mas tem uma família que não vê com bons olhos o relacionamento dos dois. Jojo (LIli Taylor) é a melhor amiga das irmãs Arujo. De casamento marcado, ela desmaia na igreja e acaba transformando seu noivo Bill (Vicent D’Onofrio) em piada. Confusa, ela vive um dilema, pois não tem certeza se realmente deseja se casar com Bill, mesmo sabendo que o ama.
O filme já faz parte da cultura pop e já foi citado em séries famosas como 30 RockParks and Recreation,Cougar Town, entre outras. O filme ainda conta com um mínima participação de um  ator fazendo uma ponta em inicio de carreira como o irmão do Charlie: Matt Damon.
Um filme sutil e amável, perfeito pra uma noite de sábado pra você assistir seja só ou acompanhado (a).


[Filmes] #1 Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças (Eternal Sunshine of the Spotless Mind, 2004)


O primeiro filme que eu assisti nesse ano (2014, pra quem tá meio perdido), foi um dos filmes que eu sempre tive um desejo de assistir pelo elenco estrelar e pela sinopse muito interessante. O motivo de demorar tanto (já que o filme já tem 10 anos, desde seu lançamento) pra assistir? Jim Carrey! Admito, pra motivos de julgamento de alguns, que não sou o maior fã do ator. Não acho as comédias dele divertidas e acho ele até meio forçado, sei lá. Mas ele surpreendeu nesse drama/ ficção/comédia. O elenco é pequeno, mas super bem estrelado. O elenco é formado pelo casal de protagonistas, o próprio Jim e a Kate Winslet (Joel & Clementine); no núcleo da empresa que vai apagar a mente dos protagonistas estão Kirsten Dunst, Elijah Wood, Mark Ruffalo e Tom Wilkinson (a secretária Mary Svevo, Patrick, Stan e o Dr. Howard, respectivamente). O filme é dirigido pelo Michel Gondry e foi roteirizado pelo próprio Michel com a colaboração do Charlie Kaufman e do Pierre Bismuth. O filme foi super premiado, levando pra casa o Oscar de 2005 de “Melhor Roteiro Original” e sendo indicado na categoria “Melhor Atriz”, pela interpretação da Kate Winslet.


A história do filme pra quem ainda não conhece é bem original (como já foi dito aqui) e tem como tema principal a memória e a função dela nos seres humanos. É daqueles filmes que faz você pensar e bem diferente dos filmes de padrão hollywoodianos. A trama conta história de Joel, um cara infeliz que conhece Clementine no dia que ele falta o trabalho. Eles se aproximam de forma inesperada. No decorrer da história algumas situações inusitadas acontecem e ele descobre que Clementine é sua ex-namorada e que ela fez um tratamento pra apagar toda a memória que diz respeito ao Joel. Quando ele descobre isso, ele recorre a mesma empresa pra apagar a Clementine. O problema é que o Joel se arrepende durante o processo e então ele começa a fugir no labirinto que é suas memórias, tentando reverter o procedimento, que ele considera um erro agora.

O filme, por mais que tenha esse fator “ficção” em sua história, tem um realismo enorme. Afinal, se você já teve um relacionamento doloroso, já deve ter passado em sua cabeça como seria melhor apagar todas as lembranças daquela pessoa.